quinta-feira, 13 de agosto de 2015

Café

café meu elixir
negro, doce/amargo
Pressas  das manhãs.
Degusto seu cheiro e sabor
deleite de uma tarde

planta dos deuses
grão da satisfação
café , leite e pão
resumo de uma refeição

meu café diário
meu doce
meu amargo
Refrigério da minha alma

curto no ócio do meu lar
Construo castelos medievais
e vivo em casebres de taipa
sou uma bebida desejada

gosto de tudo
cheiro do lar
lembranças de uma paixão
amigo em uma decepção

café, só café
negro, avermelhado
encorpado
maquiado
de vários países
de vários estados

perfuma o ambiente
busca a quem seu paladar almeja
do seu gole beber
 Novembro de 2014

 Janete Vomeri 

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