terça-feira, 10 de novembro de 2015

Hoje 10 de novembro a minha linda de Valença completa 166 anos de muita história, muita cultura, muita memoria e muita beleza.
Temos uma cidade extremamente plural. Somos de origem indígena, negra e europeia iniciando no século XVI,  Isso só para  datar nossa colonização. Não nos esqueçamos dos índios Aimorés tapuias e Tupinambás, que primeiro vieram a estas terras férteis e irrigadas por mananciais do rio  una e demais rios.
Já fomos povoado do una, do amparo, Vila de Nova Valença do Sagrado Coração de Jesus, Cidade de Valença, Valença Industrial, Valença Imperial, Valença a decidida, Valença hospitaleira, Valença capital do Sul, Valença capital do camarão.
Sou uma filha de Valença que não homenageia a cidade  porque é seu aniversário, mas o porquê é que  todos os  dias devemos viver Valença com atitudes de contribuição a sua flora e fauna, a manutenção de seu rios em especial o una, que é uma grande beleza natural, embora tão poluído. Manter a cidade limpa e organizada, cada um fazendo sua parte colaborando para a limpeza publica e organização da cidade.
Ser cidadão de Valença não é viver em Valença ou nascer nela, é aceitá-la como seu lar e reforça sua identidade Valenciana fazendo desta terra como preconizou professora Macária uma terra de paz e nunca vencida.
Valente Valença este dia, é um dia de repensar a Valença que estamos deixando para a posteridade. Pensar no legado que estamos construindo para o futuro.
Falar da historia de Valença é uma forma de trazer a tona a melhor parte dos  seus filhos naturais e adotados, e pensarmos juntos que precisamos unir força e preservar o que ainda é possível manter.
Somos um celeiro de patrimônios naturais ( APAS, RPPN, trilhas de cachoeiras), serras e morros; patrimônios culturais; zambiapunga, Arquidá, samba de roda, enrolar, marisqueiras, capoeira dentre outros;  patrimônios arquitetônicos como: Prédio da Câmara. Matriz do Coração de Jesus, Estancia Azul e Fórum Gonçalo Porto (que deveria ser Zacarias de Góes e Vasconcelos), Igreja do Desterro, Igreja do Amparo e outros listados na lei 1888/2007; de  nossos mestres de saberes e fazeres, falares, cantares como Josias Vianey, Ricardina, Delza Vasconcelos, Gracinha, Marinalva, Jorge, Nelson Gegê e Pety, nossas mestras operarias e mestres operários, apenas um recorte na vasta lista que temos; nosso artesanato e artesanato naval especificidade de Valença.
Apesar de sermos seres movidos por sonhos e “o que guardamos na memória é o que amamos” (Adélia Prado) parece-me que não estamos guardando nossa cidade na memoria, logo não a amamos?
Não é que não amamos, apenas a desconhecemos, vamos então conhecer a nossa cidade e nosso município, pois só se  ama aquilo que se conhece, precisamos  então conhecer Valença suas nuances e peculiaridade e neste dia deixo este pensamento de Adélia Prado. “O que guardamos na memoria”, logo o que amamos  só é  guardado na memória quando conhecemos ( Janete Vomeri)

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