Saindo de Valença ônibus transportam nativos, turistas para o atracadouro bom jardim todos os dias. No porto pegam barros, escunas ou lanchas que variam de 1 hora a 30 minutos para realizarem a travessia até as localidades do arquipélago de Cairu.
Pontado curral
local onde desembarcaram as primeiras cabeças de gafo vacum . segundo Silva Campos no seu livro cronicas da capitania hereditária de são jorge dos ilhéus, 1981, cita que por volta de 1560 Men de Sá desce na ponta de mar em frente a ilha de Tinharé e traz com ele o fidalgo português Sebastião de Pontes, dono de engenhos de cana -de-açúcar no Recôncavo. Nesta ponta ocorre a posse das terras pelo fidalgo e este inicia sua jornada de dominação da sesmaria do Una.
Parte até a primeira cachoeira , hoje conhecida como cachoeira do Amparo e nas proximidades constrói casa de vivenda, faz amizades com os índios da região e implanta um engenho de cana-de-açúcar.
O povoador , colonizador e fundador do povoado do Una, Pontes permaneceu até os anos de 1574. isso porque ocorreu de um mascate invadir suas terras ou talvez tenha também abusado de uma de suas mucambas ( Cunha Vasconcelos, 1918).
Na verdade para o desaparecimento de Pontes da terra do Una há duas versões , uma que o mascate invadiu a terras do Rei do Una e a outra a do Conselheiro Manoel da Cunha Lopes que afirma no seu esboço histórico de 1918 , ter o mascate abusado de uma de suas negras domesticas, mucamba . O que se sabe com certeza é que Sebastião da Ponte ( Bastião de pontes) foi preso e levado a Limoeiro, em Portugal e lá permaneceu preso até a morte.
Janete Vomeri
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