Solidão dos que partem
Vivo o entardecer dos que já chegaram ao cabo da boa
esperança
Vivo o por do sol, quase noite que dia.
Minha vida se vai
Meu refrigério é a esperança de ter feito um pouco
O sonho que acalento ao peito? Viver
Porém a vida se vai
E eu sentada na cadeira junto a soleira da porta
A espreitar o vai e
vem constante dos que tem pressa
E a minha pressa é apenas esperar
Já corri muito, já vivi muito
Agora espero minha companheira
Para junto trilharmos um novo caminho
A expectativa de outra vida, de outro mundo
Eternizo meu versos
Brinco com a vida
Pois o que espero é o deleitar do descanso eterno.
Já sei e reafirmo que nada conforme socrates , nada sei .
E continuo afirmando a minha falta de conhecimento
e bebo a vida de
saber e deixar um legado.
bebo o lirismo dos
poetas
A doce e amarga dor dos que buscam ser diferente neste
Ambiente de imitadores , dissimuladores da vida
Críticos de tudo que não sabem, nada!
E sabem o tudo , mas não compreendem o nada
Não sabem ser eles mesmos , não sabem fazer eles mesmos
Mas são os que sabem tudo , que fazem tudo
E que tudo sabem ? sabinada!?
Existencialismo Ardoz que nos impele a buscar
Coisas que um dia eminentemente deixaremos ,
pois conosco não há lugar
Nascemos sem nada, moremos tendo tudo e partimos sem nada
Buscar tesouros , caçar riquezas , para abarcar os cofres
Porém, quando morremos nada levamos
E deixamos os abutres a revirar a carcaça podre
E isso é a certeza que
nós temos.
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